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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A HISTÓRIA DO RADIOAMADORISMO

A história do radioamadorismo se inicia  com os experimentos do Padre brasileiro Roberto Landell de Moura e do italiano  Guglielmo Marconi, que estabeleceram as primeiras transmissões de rádio no final do século XIX e início do século XX.

Através do grande senso empresarial, Marconi fundou na Inglaterra uma empresa (The Marconi Company), e com investimentos de empresários continuou seus experimentos  e investigações. Já Roberto Landell de Moura jamais explorou comercialmente o seu trabalho.

Posteriormente amadores observaram que podiam também se comunicar a longa distância como faziam as estações comerciais.

Em face disto, foi criada em 1914 a Associação Americana de Radioamadores (The American Radio Relay League – ARRL) , que foi incumbida a estabelecer normas para este novo serviço que estava nascendo.

Veio a Primeira Guerra Mundial que causou uma suspensão nas atividades e após o conflito o governo americano mostrava-se receoso em autorizar qualquer tipo de transmissões. Porém devido a grande quantidade de militares que se envolviam a esta nova atividade e graças aos esforços de Hiram Percy Maxim, um dos fundadores da ARRL, o radioamadorismo foi liberado oficialmente em 01 de outubro de 1919.

Em 1920 as primeiras conferências internacionais estabeleceram alguns critérios nas comunicações e para os radioamadores ficaram definidas freqüências em várias bandas entre 160 a 6 metros. 
 
COMO SURGIU A FAIXA DO CIDADÃO
Este Serviço surgiu depois da II Guerra Mundial, quando já em ampla utilização os demais serviços de RADIOCOMUNICAÇÃO. Seu objetivo primordial foi facultar ao cidadão comum, sem nenhuma vinculação com a técnica, um modo de comunicações rápidas e versáteis, notadamente para fins de outras atividades profissionais.

Exemplos :

Comunicação entre médicos e seus hospitais, de profissionais liberais com seus escritórios, de motoristas de táxi com suas empresas, de fazendeiros com seus vizinhos e as cooperativas agrícolas, e outras similares.

O Brasil tardou muito em regulamentar o Serviço de Rádio do Cidadão, apesar de ter subscrito a Convenção Internacional que o estabelecera. O órgão oficial da época (Comissão Técnica de Rádio) fazia ouvidos moucos aos apelos que de todos os setores lhe eram feitos para regulamentar a matéria. Então, deu-se o inevitável : a faixa de 27 MHz (11 metros), uma das internacionalmente reservadas ao Rádio de Cidadão, foi sendo invadida por estações clandestinas, que ali praticavam toda sorte de comunicações, desde as profissionais às recreativas.

Somente em 1970, através da portaria n.º 33, de 26 de janeiro de 1970, o Ministério das Comunicações regulamentou no Brasil o Serviço de Rádio do Cidadão. Naquela Portaria, também se dava predominância os usos profissionais da Faixa do Cidadão, inclusive reservando-lhe um certo número de canais exclusivos.

Mais Tarde a Portaria n.º 33 foi revogada, descaracterizando-se predominância dos usos profissionais. Daí passou a faixa de 11 metros a ser usada quase que exclusivamente para fins de entretenimento e até atividades tipicamente enquadradas no no Radioamadorismo, como Concursos, Diplomas, etc.

A partir de fins de 1979, vêm sendo introduzidas pelo Ministério das Comunicaçòes várias e radicais alterações no Serviço Rádio do Cidadão, as quais culminaram com a Portaria n.º 28/1980, aprovando a Norma 01A/80;esta ampliou para 60 canais de comunicações a faixa de 11 metros e excluindo seu uso às pessoas jurídicas, excetuadas as associações representativas dos usuários e entidades que, a critério do Ministério, possam atender a situações de emergência.
Foram admitidas as emissões em banda lateral singela (SSB), o que aumenta muito as possibilidades de comunicações por maior número de usuários. Graças a estas medidas, o Serviço Rádio do Cidadão destina-se a comunicações de entretenimento, comunicaçòes de interesse particular (nào permitidas as pessoas jurídicas) e à prestação de serviços da várias naturezas(inclusive em rodovias), Secretarias de Segurança Pública, Policias Civis e Militares, Policia Rodoviária e outros órgãos que manteve suas estações de apoio com escuta permanente na Faixa do Cidadão.

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